Volta e meia nos deparamos com pessoas que falam coisas que nos soam bem estranhas ou que têm pontos de vista completamente diferentes dos nossos. Até aí tudo bem. Aliás é até enriquecedora a troca, rever conceitos, reavaliar posições, aprender.
Mas vocês já conheceram pessoas que fogem do patamar da normalidade?
Outro dia estava conversando com algumas amigas e falei exatamente disso com elas. Não é por que nós temos o privilégio de ter uma visão mais clara e esclarecida sobre as coisas, pessoas e nossos sentimentos, que temos que esperar o mesmo das pessoas.
Algumas pessoas não tem esta clareza por pura falta de hábito de interiorização. Outras, que é onde eu queria chegar, parecem não conseguir pensar linearmente sobre as coisas. Parecem não conseguir organizar pensamentos e sentimentos para chegarem a conclusões ou, no mínimo, questionamentos, que ajudem a resolver as questões que circundam a nossa vida sempre e chegam para nos fazer crescer.
Criar fantasias que justifiquem loucuras, que justifiquem um ponto de vista ou uma conclusão totalmente leviana e sustentada pela frágil debilidade emocional, é um ato que me parece tão insano e desgastante, que deveria existir uma lei que obrigasse essas pessoas a um tratamento.
Não é raiva, de forma alguma, porque atualmente o meu coração só cabe amor e dos bons. Mas existem pessoas que precisam de ajuda e algumas delas precisam ser obrigadas a aceitar essa ajuda.
Mas como a cada cabeça cabe uma sentença, a minha continua muito bem guardada, mas tem gente que já a perdeu tem tempo. Difícil será reencontrá-la.
Acredito que a vida sempre ensina e sempre temo pela teimosia em não aprender as lições que ela nos coloca. Existem lições que não conseguimos pular e a obrigação de aprende-las pode torná-las dolorosas.
Não precisaria ser assim ....